Bem-Vindo


Dom Diogo de Sousa, bispo do Porto e arcebispo de Braga

Dom Diogo nasceu, provavelmente, no ano de 1461 e faleceu no ano de 1532.

Fez os seus estudos preparatórios em Évora e doutorou-se nas universidades de Salamanca e de Paris, completando, assim, os seus estudos.

Dom Diogo fora deão da capela real de D. João II de Portugal, participara nas embaixadas de obediência ao Papa Alexandre VI e Júlio II, sendo depois capelão-mor da rainha D. Maria, segunda mulher do rei D. Manuel, fora, mais tarde, bispo do Porto (entre 1496 e 1505) e arcebispo de Braga (entre 1505 e 1532).

Dom Diogo de Sousa fora reconhecido e acatado como arcebispo de Braga pelos seus súbditos e pelo Cabido Bracarense, após o Papa Júlio II endereçar-lhes uma Bula (Hodie Venerabilem) em Julho de 1505.

A sua acção fez com que Braga se alargasse para além das suas muralhas, com a criação de novos espaços que ainda hoje existem, sendo eles o Campo da Vinha (Praça Conde Agrolongo), a Avenida Central, o Largo das Carvalheiras, o Campo dos Remédios (Largo Carlos Amarante), o Arco da Porta Nova, Igreja da Nossa Senhora-a-Branca, entre outras ruas e igrejas que ainda hoje existem em Braga.

Na Sé de Braga, foi responsável pela construção da actual capela-mor e dos túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, D. Teresa de Leão e D. Henrique de Borgonha, Conde de Portucale.

Considerando a ignorância um mal, empenhou-se na instrução do clero e na criação de um grande colégio em Braga ou no Porto, onde fossem dotados mestres de teologia e de todas as artes e ciências. Se Dom Diogo escolhesse Braga, o rei apoiaria-o. Fundou o colégio de S. Paulo em 1531, onde o ensino seria totalmente grátis para todos quer fossem ou não da cidade.

Com os seus actos, D. Diogo de Sousa pode considerar-se o maior protector das artes e das letras, sendo o seu espírito iluminado e empreendedor durante os séculos XV e XVI, séculos em que se deram os descobrimentos segundo a história.

Faleceu em 19 de Junho de 1532 e encontra-se sepultado na capela de Nossa Senhora da Glória, na Sé de Braga.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigada pela sua visita